segunda-feira, 28 de dezembro de 2015

segunda-feira, 21 de dezembro de 2015

segunda-feira, 7 de dezembro de 2015

A verdade da mentira

 Já não te reconheço. Nada do que possas dizer me faz voltar ao que foi um jardim de flores.
Fizeste as tuas escolhas, fingiste arrependimento, imploraste perdão, levaste-me a acreditar que o tempo das mentiras tinha passado e que a verdade absoluta entre nós era o amor. A verdade dessa mentira é quem ama não mente, não trai.
Agora sou eu que faço a minha escolha e imploro-te que não voltes.
Deixa-me seguir sozinha já que as tuas mentiras em nada me tornam melhor.

sexta-feira, 27 de novembro de 2015

segunda-feira, 23 de novembro de 2015

quinta-feira, 19 de novembro de 2015

sábado, 14 de novembro de 2015

domingo, 8 de novembro de 2015

segunda-feira, 2 de novembro de 2015

segunda-feira, 26 de outubro de 2015

Borboletas na Barriga...

Se há mistérios que mostram a paixão da vida são as borboletas... e até que deixem de voar e as pernas parem de tremer permanece a ilusão do bom que será...e o mistério mantém os fascínios mesmo que de perto sejamos todos triviais.


segunda-feira, 12 de outubro de 2015

quarta-feira, 7 de outubro de 2015

Coisas da vida

Gostava de perceber porque insistimos em ficar nos caminhos que nos levam sempre aos mesmos lugares. Talvez porque achamos mais seguro e mais confortável, desenvolvemos um construto de felicidade, de amor, de bem-estar que se torna a única coisa que conhecemos.
Quando olhei para trás a primeira vez, achei que fui feliz mesmo em momentos infelizes. Pensei que aquilo que era maior que nós tinha uma chama capaz de alimentar uma viagem infinita.
Depois, olhei uma segunda vez para trás, entendi que o fogo precisava de um género de combustível que só os verdadeiros sonhadores conseguem fabricar...


14 de Novembro! Querooooo

quarta-feira, 22 de julho de 2015

quinta-feira, 14 de maio de 2015

terça-feira, 2 de setembro de 2014

A insustentável leveza do ser

"Se cada segundo da nossa vida tiver que se repetir um número infinito de vezes, ficamos pregados à eternidade como Jesus Cristo à cruz. Que ideia atroz! No mundo do eterno retorno, todos os gestos têm o peso de uma insustentável responsabilidade. Era o que fazia Nietzsche dizer  que a ideia do eterno retorno é o fardo mais pesado.
Se o eterno retorno é o fardo mais pesado, então, sobre tal pano de fundo, as nossas vidas podem recortar-se em toda a sua esplêndida leveza.
Mas, na verdade, será o peso atroz e a leveza bela?
O fardo mais pesado esmaga-nos, verga-nos, comprime-nos contra o solo. Mas, na poesia amorosa de todos os séculos, a mulher sempre desejou receber o fardo do corpo masculino. Portanto, o fardo mais pesado é, também, ao mesmo tempo, a imagem do momento mais intenso de realização de uma vida. Quanto mais pesado for o fardo, mais próxima da terra se encontra a nossa vida e mais real e verdadeira é.
Em contrapartida, a ausência total de fardo faz com que o ser humano se torne cada vez mais leve do que o ar, fá-lo voar, afastar-se da terra, do ser terrestre, torna-o semi-real e os seus movimentos tão livres quanto insignificantes.
Que escolher então? O peso ou a leveza?"
Milan Kundera

quarta-feira, 27 de agosto de 2014

Talvez do Mar

Talvez do mar só tenha o sal
das lágrimas que limpam o rosto
A tranquilidade perdeu-se
nas noites de tempestade
O verde olhar escureceu
e em nada lembra o oceano
Talvez do mar só tenha a agitação
de um duro e longo de inverno
de ventos fortes e gelados.

Hélice









domingo, 29 de junho de 2014

quarta-feira, 4 de junho de 2014

segunda-feira, 5 de maio de 2014

Para ti mãe

Procurei para ti o poema mais sublime
As mais lindas palavras que te queria dizer
Mas não encontrei..
Isto porque os grandes poetas falam da sua perda e nostalgia
Das mães que já não leram os seus poemas.
Por isso, hoje quero falar de alegria
De um tempo em que não há saudade
Quero celebrar a felicidade
Agradecer por te ter em cada dia
Porque juntas esta viagem é bem melhor
Porque tudo passa com o teu amor
Longe mas presente
Minha estrela brilhante
Que nunca me faz esquecer o caminho de casa…


Tua Filha

segunda-feira, 14 de outubro de 2013

Ás vezes queria sonhar...

"... 
— Dói-te alguma coisa?


— Dói-me a vida, doutor.


— E o que fazes quando te assaltam essas dores?


— O que melhor sei fazer, excelência.


— E o que é?


— É sonhar. ..."


Mia Couto

domingo, 29 de setembro de 2013

Swaps


" Estava a fazer zapping e ouvi a palavra swap 47 vezes...

Fiz um exercício com a minha sobrinha de 2 anos para tentar perceber melhor como funciona na prática um contrato Swap, tendo em conta a premissa da “Aversão ao Risco:
- “Leonor, queres trocar a tua Minnie com esta garrafa de água vazia espectacular?”
- “Não” – disse peremptória.
- “E se trocares a tua Minnie por esta coisa que tenho atrás das costas?” – Que era uma palhinha roída.
- “Não” – retorquiu desconfiada tentando ver o que tinha perdido.
- “E... trocas aquele Mickey que não é teu por esta peúga usada?
- “Não!” – exclamou empurrando-me a mão e franzindo a cara devido ao cheiro do objecto.
- “E trocas o Mickey da prima Joana por isto que tenho escondido na mão?” – Pergunto, com o punho tão fechado que só poderia lá ter... nada.
- “Xim” – diz a Leonor entregando-me o Mickey que não lhe pertence e de olhos a tentar adivinhar o que tenho na mão.

A Leonor acaba de perceber o que é um contrato Swap. Aceitou facilmente o risco porque entregou um bem que não era seu, isto é, teve-se a marimbar porque a prima ainda só parla e não percebe que foi afanada. A Leonor percebeu que não ganhou nada, mas também não perdeu... E o que lhe interessa é que podia ter ganho, só não ganhou porque o tio lhe fez o mesmo que os Bancos fizeram à nossa actual Ministra das Finanças, que nos fez a nós o mesmo que a Leonor fez à prima de 7 meses."

By: Tio da minha sobrinha

sábado, 21 de setembro de 2013

Entre outros..


Tenho saudades do meu colchão! 

sábado, 14 de setembro de 2013

Dizem que numa vida....

...há muitas vidas. E agora que começou uma dessas novas vidas sinto saudades da velha vida, não com aquele sentimento de que  queria que o tempo voltasse atrás, mas com alguma ansiedade em relação ao fututro. Desconhecer os caminhos que temos para percorrer talvez seja uma das dúvidas radicais com temos que viver mas também o grande mistério da vida.
Dizem que o fututro se constroí, mas acredito que o acaso e que a sorte são ingredientes fundamentais. E hoje que caiem as primeiras chuvas olho para estrada, os cruzamentos multiplicam-se e mesmo sabendo que a incerteza é hoje a única certeza o coração está apertado...