domingo, 27 de março de 2011

“Carta aberta aos docentes, discentes e demais funcionários da Universidade de Évora.

Com imenso pesar torno publica esta carta - manifesto, devido ao ocorrido neste último dia 03/03/2011, quando alunos portugueses e estrangeiros da Universidade de Évora se divertiam em um conhecido estabelecimento comercial da cidade e alguns estudantes, dentro dos quais eu, fomos brutalmente agredidos dentro deste mesmo. Por volta das 03:00 horas da manhã, conforme legislação da cidade de Évora, quando já se encerrava o funcionamento dos bares e restaurantes, ao sair deste estabelecimento fomos surpreendidos quando, sem motivo algum, a não ser o motivo sócio-político-econômico que é ponto fundamental nessa discussão, mas convêm debatermos isso posteriormente, fomos espancados por alguns marginais, marginalizados que estavam ali presentes. Ao iniciarem o ato de barbárie, para qual já estavam intencionados, pois já naquela mesma noite haviam agredido um jovem português que também se encontrava na casa, fomos então brutalmente, covardemente golpeados com murros e por uma arma de ferro que estava em posse de um dos agressores, o qual juntamente com mais dois outros comparsas nos agrediam gratuitamente, como se aquilo para eles fosse uma grande diversão. Os agressores nos acertavam os golpes apenas na cabeça, mesmo quando já sangrávamos insistiam no ato, uma verdadeira tentativa de homicídio. Enquanto acorria tamanha violência, em nenhum momento, nenhum instante sequer houve alguma tentativa de intervir, nem por seguranças do estabelecimento, - os quais segundo testemunhas e como eu pude ver não estavam presentes, a casa funcionava sem nenhuma segurança, um grande absurdo, uma casa noturna trabalhar sem seguir as determinações de funcionamento das autoridades competentes - também não houve nenhuma tentativa de intervenção das pessoas ali presentes, pois estas, ao menos uma grande parte, já conheciam o agressor e sentiram-se intimidadas, já que o mesmo, além da fama, carregava consigo uma arma, uma pistola automática, que chegou a ser usada para nos ameaçar. Quando conseguimos sair, fugir da casa noturna, nos encaminhamos para o hospital municipal, pois estávamos cobertos de sangue que jorravam de nossas cabeças e com inúmeros outros hematomas. Já próximo do hospital, os mesmos agressores nos abordou e novamente nos agrediu. Fomos vítima dessa terrível violência que se manifesta em todo o mundo, se manifesta, pois ela é fruto, mesmo que seja podre, mas fruto deste sistema que já há anos vivemos. Sistema que segrega e marginaliza, retirando de parte da sociedade seu reconhecimento, o que gera desconforto e falta de visibilidade, consequentemente traduzidos em violência e vandalismo. Pelo medo, alteramos nosso comportamento diante das situações que nos remetem perigo, pois quando deveríamos proteger essas pessoas, dar-lhes a educação que é necessária, ao contrário nos prevenimos, como prevenimo-nos de uma doença, nos protegemos dessas pessoas e acabamos por as isolar mais ainda e as manter marginalizadas. Como costume entre jovens, estudantes, trabalhadores, de todos nós, esperamos poder nos divertir e para isso, quando nas ruas, contamos com a devida segurança que o Estado supostamente deveria nos oferecer e quando dentro de estabelecimentos privados, esperamos que os responsáveis pelo estabelecimento e os respectivos responsáveis pela fiscalização, façam cumprir as normas e as regulamentações que são previstas para o devido funcionamento destes locais. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), 1,6 milhões de pessoas morrem por ano, aproximadamente uma pessoa morre a cada minuto no mundo devido à violência e para cada homicídio quarenta outras pessoas ficam gravemente feridas, o que é o nosso caso. Entretanto não queremos simplesmente tornamo-nos estatística, devemos nos movimentar é preciso uma mobilização de toda comunidade eborense a fim de evitar essa violência e tamanha impunidade, é preciso que o programa pedagógico pense estas questões e através da educação e da justiça tenhamos uma sociedade mais segura, mais justa e com menos desigualdades. A negligência, a omissão e a impunidade são garantias para o funcionamento e sustentam esse mundo de crimes. De acordo com o Direito, não devemos tratar todos de maneira igual, é preciso que tratemos os diferentes de formas diferentes, só assim poderemos atingir algo parecido com a liberdade e enfim viver inteiramente sem medo, o qual é implantando e vendido pelo sistema que vivemos.” A Associação Académica da Universidade de Évora vem por este meio, em primeiro lugar, demonstrar solidariedade para com os nossos colegas que nesta noite sofreram uma humilhação tremenda, ao serem vítimas de uma violência inexplicável, não característica da cidade de Évora, mas que precisa de ser frisada e repudiada sempre que ocorrer. Em segundo lugar, aconselhar todos os estudantes da nossa academia, de que a violência não é resposta seja para que situação for, e como tal, nunca deverá ser um recurso a utilizar, mas sim um comportamento a esquecer. A AAUE logo após o ocorrido, disponibilizou aos estudantes agredidos, todo o apoio jurídico destacando o nosso advogado de forma a garantir, que judicialmente, este caso não ficaria perdido. Pedimos ainda às autoridade competentes que tomem providencias para que situações como estas não se repitam e que garantam a segurança da cidade em que estudamos. Saudações Académicas AAUE Recebido por e-mail

domingo, 13 de março de 2011

Hoje que eu estava disposta...

....Tudo parecia correr bem, cabos do pc ligados à tv, sapateira, camarão, vinho verde, 4 moçoilos para gritar bem alto...eis que porém, não cheguei a perceber o porquê, mas parece que por causa de um tal de Miranda só vimos 30 minutos e resolveram mudar de canal..

quinta-feira, 10 de março de 2011

Coisas do futebol...

Confesso que sempre gostei mais de jogar futebol do que de assistir, mas hoje encontro verdadeiras razões para me tornar fã incondicionável dum clube! O motivo chama-se 90 minutos de exorção! O que se define como 1 hora e meia em que podemos gritar, pular, bater palmas, derrubar coisas e chamar os nomes mais f****** a jogadores, árbitros, treinadores e claque opostas!
Visto nesta perspectiva o espectáculo do futebol parece mesmo ser uma diversão....vou exprimentar!

sexta-feira, 4 de março de 2011

A coisa mais estranha do Carnaval...

...São os homens que insistem em vestir-se de mulheres!