Que conseguisse contactar os chineses de quem tanto se fala a respeito da fábrica de pilhas. Cada vez que uma nova empresa surge ao barulho lá tento enviar um e-mail a disponibilizar os meus serviços imobiliários, mas nunca obtive resposta! Tenho vários espaços que podem servir para o efeito, contudo, há dias ocorreu-me que estava a trabalhar em vão! Pois mesmo que obtivesse alguma resposta por parte das empresas e até mesmo se interessassem por algum imóvel, tenho a certeza que o negócio nunca chegaria ao fim...certamente vozes levantar-se-iam, seria atropelada logo pelos interesses da CMB. Não seria o primeiro negócio perdido devido aos interesses da autarquia em vender os seus próprios imóveis.
Até aqui ainda consigo aceitar este jogo de interesses, mas existem outras situações que por mais que tente resolver parece que ninguem tem interesse nisso. Falo agora de uma situação em particular, do imóvel situado no Largo de Santo Amaro! Já vários compradores demonstraram interesse em adquirir este imóvel e em todos os casos seria para a criação de infantários ou escolas. Porém, o processo necessário para que ali se faça algo adivinha-se moroso e o departamento técnico da câmara em vez de incentivar a que alguém faça algo daquele imóvel devoluto, responde-nos, por outras palavras, mas que significam: não vale a pena o trabalho que isso dá! O último cliente que lá foi teve como resposta: Não se meta nisso, mas olhe nós temos aqui uns terrenos onde pode construir!
O imóvel situa-se numa zona especial de protecção e a CMB diz mesmo que mexer no subsolo será muito complicado, pois existe a suspeita de existirem vestigios debaixo do imóvel. Que se proteja o património considero-me eu uma das maiores apoiantes, mas viver em função das suas restrições parace-me pouco sensato. As restrições são necessárias sem dúvida, mas há que reflectir que o habitante da cidade não valoriza apenas a sua história e monumentos, mas valoriza também os serviços e dinâmicas que a sua cidade lhes pode oferecer. Entrar nas questões do património é tão complicado que nem mesmo o IGESPAR nos consegue dar respostas, já que a instituição é tão vulnerável como o própro património. Resultante da fusão do IPA, do IPPAR e da DGNEM, não há meio de se ver um orgamismo decente! Continuamos há espera de uma página na net..enfim pode ser que ainda apareça antes que mude de nome!
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